Trump ordena ataque a novo barco de narcotráfico nas Caraíbas. Três pessoas morreram

O Departamento de Guerra dos Estados Unidos executou um novo ataque letal contra uma embarcação alegadamente ligada ao tráfico de droga nas Caraíbas, informou o secretário Pete Hegseth na sua conta X, no sábado à noite. A operação, ordenada diretamente pelo Presidente Donald Trump, resultou na morte de três indivíduos identificados como "narco-terroristas" pelas autoridades norte-americanas.

Segundo Hegseth, a embarcação atacada era conhecida dos serviços secretos norte-americanos "pelo seu envolvimento no contrabando ilícito de estupefacientes", viajava ao longo de uma rota comum de tráfico de droga e transportava estupefacientes. O funcionário sublinhou que se tratava de uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO) e que nenhuma força dos EUA ficou ferida durante a operação.

Ataques crescentes: 16 embarcações destruídas

Este ataque segue-se a uma série de operações semelhantes levadas a cabo pelo Comando Sul dos EUA nas últimas semanas. Na passada quarta-feira, uma outra embarcação foi atacada no Pacífico oriental, resultando na morte de quatro pessoas. Este novo incidente eleva para 16 o número de embarcações destruídas pelos EUA em águas internacionais - tanto nas Caraíbas como no Pacífico - desde o início desta campanha militar, que se concentrou inicialmente perto das águas venezuelanas.

Hegseth reiterou a posição do Departamento de Guerra, comparando os traficantes de droga a organizações terroristas como a Al Qaeda: "Estão a trazer drogas para as nossas costas para envenenar americanos no seu próprio país, e não vão conseguir. O Departamento tratá-los-á EXACTAMENTE como tratamos a Al-Qaeda. Continuaremos a segui-los, a localizá-los, a procurá-los e a eliminá-los".

Trump não exclui operações terrestres

Na semana passada, o presidente Donald Trump avisou que não descarta ataques a alvos terrestres em países como a Venezuela e a Colômbia, desde que estejam relacionados com o tráfico de drogas. Mais tarde, negou que tais ações estivessem a ser preparadas.

Trump acrescentou que, se tais manobras forem efectuadas, notificará o Congresso dos EUA, deixando em aberto a possibilidade de uma escalada das operações de combate ao narcotráfico para além das águas internacionais.