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Secretário de Estado dos EUA apoia proposta de Trump para Gaza na primeira visita a Israel

• Feb 17, 2025, 7:07 AM
7 min de lecture
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O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio iniciou a primeira visita ao Médio Oriente, desde que se tornou o chefe da diplomacia dos EUA, com uma visita a Israel.

Rubio encontrou-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no domingo, e os dois discutiram a controversa proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir a população palestiniana da Faixa de Gaza e de a realojar permanentemente noutros países.

Numa conferência de imprensa conjunta com Netanyahu, Rubio reconheceu que as opiniões de Trump eram ousadas e podem ter chocado ou surpreendido muitos, mas insistiu que é necessária uma mudança para garantir um futuro diferente para a região.

"O que não pode continuar é o mesmo ciclo em que nos repetimos uma e outra vez e acabamos exatamente no mesmo sítio", disse Rubio.

Rubio diz que o plano de Trump exigiu coragem para ser delineado e elogiou o 47.º Presidente dos EUA pelo seu estilo de discurso "claro e inequívoco". Referiu ainda que o Hamas deve ser completamente eliminado e erradicado para garantir uma paz duradoura.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, participa numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, participa numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. Ohad Zwigenberg/AP

"O Hamas não pode continuar a ser uma força militar ou governamental. E, francamente, enquanto se mantiver como uma força que pode governar ou como uma força que pode administrar, ou como uma força que pode ameaçar através do uso da violência, a paz torna-se impossível".

Netanyahu deu a entender no domingo que estava a avançar com a proposta de Trump. O plano foi anunciado na Casa Branca, depois de o primeiro-ministro israelita se ter encontrado com o presidente dos EUA em Washington. Netanyahu considera a proposta o "único plano viável para permitir um futuro diferente".

Netanyahu diz que ele e Trump estão a trabalhar em "total cooperação e coordenação", antes de elogiar o presidente dos EUA e chamar-lhe "o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca".

O líder israelita avisou ainda que "as portas do inferno serão abertas" se o Hamas não cumprir os termos do acordo de cessar-fogo. E acrescentou que tem estado a discutir com Trump a resposta de Israel nesse caso, mas não deu mais pormenores sobre o que está planeado.

"Temos uma estratégia comum e nem sempre podemos partilhar os detalhes dessa estratégia com o público", disse Netanyahu.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, participa numa conferência de imprensa conjunta com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Jerusalém.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, participa numa conferência de imprensa conjunta com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Jerusalém. Ohad Zwigenberg/AP

Rubio e Netanyahu também discutiram uma série de outras questões regionais. Netanyahu anunciou que Israel está empenhado nos acordos de cessar-fogo com o Líbano e diz esperar que o novo governo libanês demonstre o mesmo compromisso.

A Síria também esteve na ordem do dia e os dois discutiram as respostas israelitas a quaisquer conflitos ou violência que possam surgir. Israel afirma estar pronto a defender-se de quaisquer ataques ao seu território.

Depois de Israel, Rubio visitará a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, no âmbito da sua digressão. Em Riade, Rubio e a sua delegação deverão também reunir-se com responsáveis ucranianos e russos para discutir formas de pôr fim à guerra de quase três anos na Ucrânia.

O secretário de Estado norte-americano optou por não visitar o Egito e a Jordânia, dois aliados regionais dos EUA, depois de estes se terem recusado a aceitar refugiados palestinianos, tendo Trump avisado que poderia cortar a ajuda dos EUA se estes não cumprissem a sua vontade, com consequências devastadoras para as economias de ambos os países.


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