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Eurodeputados alertam: agressão russa não deve ser recompensada com ganhos territoriais

• Aug 12, 2025, 8:47 AM
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Sete eurodeputados emitiram uma declaração conjunta antes da cimeira EUA-Rússia no Alasca, na sexta-feira, na qual alertaram que a agressão russa não deve ser recompensada com ganhos territoriais.

A declaração foi redigida pelo presidente da Comissão dos Assuntos Externos, David McAllister, e assinada por seis outros deputados de alto nível, incluindo Pekka Toveri, (Finlândia/PPE), Brando Benifei, (Itália/S&D), Ville Ninistő, (Finlândia/Os Verdes-EFA), Michael Gahler, (Alemanha/PPE), Michal Szczerba, (Polónia/PPE) e Sandra Kalniete, (Letónia/PPE).

A declaração exige que a Ucrânia seja incluída nas conversações entre os EUA e a Rússia na sexta-feira.

"A paz na Ucrânia não pode ser negociada sem a participação plena da liderança democraticamente eleita da Ucrânia e sem o apoio do seu povo", afirmou, sublinhando que qualquer acordo deve basear-se no direito internacional e garantir o julgamento dos responsáveis por crimes de guerra.

A declaração rejeita a ideia de troca de territórios para alcançar um cessar-fogo. Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a proposta poderia incluir uma troca de territórios entre a Rússia e a Ucrânia.

"Sublinhamos que qualquer acordo em termos ditados pela Rússia ou que recompense a sua guerra de agressão contra a Ucrânia colocaria gravemente em risco a segurança do continente europeu", afirma o comunicado.

Os eurodeputados afirmam que a Ucrânia deve ser apoiada pelos seus parceiros para estar em posição de alcançar um cessar-fogo.

"A agressão nunca deve ser recompensada ou reconhecida - nem na Ucrânia nem em qualquer outro lugar. Se a Rússia conseguir alterar as fronteiras da Ucrânia pela força, a segurança das fronteiras de nenhum país pode ser assegurada", lê-se na declaração.

Os signatários da declaração sublinharam que as negociações de paz devem ser precedidas de um cessar-fogo incondicional e recordaram que a Rússia apresentou propostas irrealizáveis nos últimos meses como pretexto para prolongar a guerra.

Por último, a declaração apelou à UE para que se mantenha unida e preste apoio político, económico, militar e humanitário à Ucrânia até que seja assegurada uma paz abrangente, justa e duradoura.