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Viajantes patriotas: que europeus são menos propensos a sair do seu país?

• Oct 28, 2025, 9:50 AM
4 min de lecture
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Quando viajam por motivos pessoais, os cidadãos da UE preferem geralmente permanecer dentro das suas fronteiras.

Os últimos dados do Eurostat revelam uma clara preferência pelas viagens domésticas (71%) em relação às viagens intra-UE (21%) e extra-UE (8%).

Os espanhóis são os mais "fiéis" ao seu país, de acordo com os dados: apenas 8% das suas viagens europeias são fora de Espanha.

Os franceses e os romenos ocupam o segundo lugar, com apenas 9% das viagens efetuadas no estrangeiro mas dentro da UE.

No outro extremo da escala, e talvez sem surpresa, encontram-se países de dimensão relativamente pequena: Luxemburgo (78%), Bélgica (62%) e Malta (48%).

Gastar VS poupar

Há viajantes europeus com orçamento limitado e outros mais sumptuosos.

O Europe in Motion analisou mais os dados do Eurostat para saber quanto e onde os viajantes da UE gastam o seu dinheiro no estrangeiro.

O Luxemburgo lidera a lista dos grandes gastadores, desembolsando uma média de 1 758 euros em viagens ao estrangeiro com uma duração mínima de quatro noites.

Seguem-se os suecos (1.744 euros), os austríacos (1.573 euros), os finlandeses (1.501 euros) e os franceses (1.403 euros).

No outro extremo da escala, os que parecem gastar menos são os lituanos (569 euros), os húngaros (580 euros) e os eslovenos (667 euros).

Alimentação: quem é que não abdica das iguarias locais e quem é que as evita?

No que diz respeito à comida e às bebidas, os cipriotas são os primeiros a "abrir os cordões à bolsa" e gastam uma média de 320 euros em restaurantes e cafés durante as viagens ao estrangeiro com duração mínima de quatro dias.

Os estónios estão em segundo lugar (305 euros), à frente dos finlandeses (274 euros) e dos gregos (263 euros).

Olhando mais de perto, os turistas dos Balcãs tendem a dedicar uma grande parte do seu orçamento de viagem - frequentemente um quarto ou mais - a comer e beber fora.

Os búlgaros lideram com 34%, seguidos dos romenos (29,5%), croatas (29%), gregos (27,5%) e cipriotas (25%).

No outro extremo do espetro, a comida local não está no topo da lista dos franceses, que reservam apenas 9% do seu orçamento de viagem para a alimentação - a percentagem mais baixa de todos os países inquiridos.

O mesmo se aplica aos suecos: apesar de estarem entre os que mais gastam em viagens na Europa, dedicam apenas 13% do seu orçamento de viagem a refeições e bebidas.

Alojamento: dinamarqueses não se importam, belgas não têm más surpresas

O alojamento conta uma história muito diferente.

Os belgas, os alemães e os austríacos estão determinados a evitar surpresas desagradáveis: atribuem 40%, ou mais, das suas despesas totais de viagem a hotéis e alojamentos - as percentagens mais elevadas da UE.

Os letões também dão prioridade ao conforto, ocupando o quarto lugar no que respeita às despesas de alojamento, apesar de ocuparem apenas o 22.º lugar no que respeita às despesas totais de viagem.

Entretanto, os países da Europa Central, como a Chéquia, a Polónia e a Hungria, são os que menos gastam proporcionalmente em alojamento.

No fundo da lista da UE, porém, estão os dinamarqueses, que afetam pouco menos de um terço (32,6%) do seu orçamento total de viagens a hotéis e pensões.