Papa Francisco. Segunda noite "passada em silêncio" na policlínica Gemelli
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O Papa Francisco passou tranquilamente a sua segunda noite na policlínica Gemelli, em Roma, onde está hospitalizado devido ao agravamento de uma bronquite. É o que revela a unidade sanitária: uma nota oficial do Vaticano com mais pormenores sobre o estado de saúde do pontífice poderá ser divulgada ainda hoje.
Há melhoras, mas confirma-se infeção do trato respiratório
Já no sábado, foi explicado que alguns dos valores dos exames efetuados por Francisco estão a melhorar, embora confirmando a infeção das vias respiratórias. Por isso, mantém-se a necessidade de repouso absoluto para o Papa, de forma a facilitar a sua recuperação. Ainda no sábado, em nota, a Santa Sé também informou uma ligeira alteração na terapia em curso, especificando que Bergoglio recebeu a Eucaristia e alternou momentos de leitura com outros de oração.
Entretanto, multiplicaram-se as manifestações de apoio a Bergoglio, como a da comunidade diocesana de Roma, que numa nota expressou a sua "proximidade ao Santo Padre, depois de ter tomado conhecimento da notícia da sua admissão na policlínica universitária Agostino Gemelli. Todo o povo de Deus em Roma se aproxima ainda mais do seu bispo neste momento, assegurando-lhe as nossas orações para uma rápida recuperação".
O Papa Francisco preparou, no entanto, a sua homilia para o Jubileu dos Artistas
Também a Conferência Episcopal Italiana desejou ao Papa Francisco "uma rápida recuperação, enquanto nos unimos em oração por ele". Na Basílica do Vaticano, então, como relatado pelo Vatican News, no sábado, cerca de cinco mil peregrinos, que tinham vindo a Roma para assistir à audiência do Jubileu que foi posteriormente cancelada, rezaram pela saúde do pontífice.
Do décimo andar do Gemelli, o Papa estará, de alguma forma, presente na celebração eucarística que terá lugar na Basílica de São Pedro por ocasião do Jubileu dos artistas e do mundo da cultura. O Cardeal José Tolentino de Mendonça, que presidirá à função, lerá, de facto, uma homilia preparada por Francisco. No documento, há um pedido aos artistas para que trabalhem "não só para criar beleza, mas para revelar a verdade, a bondade e a beleza escondidas nas dobras da história, para dar voz a quem não tem voz, para transformar a dor em esperança".
De igual modo, o Pontífice preparou o texto do Angelus que será lido no final da Missa.
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