O que oferece Viena para ser considerada a cidade mais habitável do mundo?

Viena, na Áustria, foi classificada como a cidade mais habitável do mundo, de acordo com um índice anual compilado pela Economist Intelligence Unit (EIU). A cidade é, desde há muito tempo, sinónimo de arte, cultura e boa gastronomia. 

Este é o terceiro ano consecutivo em que Viena é eleita a melhor cidade para habitar do mundo, uma avaliação que tem em conta critérios nas categorias de cuidados de saúde, cultura, ambiente, educação e infraestruturas. A capital austríaca foi a escolhida entre as 173 cidades a concurso.  

“Quando falamos da Mercer ou mesmo da Economist Intelligence Unit, penso que estes estudos ou estas classificações analisam de forma muito abrangente fatores como a disponibilidade de espaços verdes ou de transportes públicos, ou as infraestruturas em geral. E como alguém que vive aqui, Viena preenche muitos requisitos e é de facto uma cidade muito habitável, uma cidade que funciona muito bem. Viena combina na perfeição a eficiência do norte da Europa com o estilo de vida do sul da Europa", afirmou o porta-voz do Conselho de Turismo de Viena, Nikolaus Graser, em entrevista à Euronews.  

Uma das grandes vantagens de viver em Viena, segundo os residentes, é a qualidade dos transportes públicos. Já os produtos no supermercado são apontados como “demasiado caros”.

“A comida é bastante cara. Esta é a única coisa triste e que Viena poderia fazer melhor", disse à Euronews Ana Rossolini, residente na capital austríaca. "É [um país] seguro e acessível”, acrescentou.

Cerca de 50% de Viena é composta por espaços verdes

Aproximadamente 50% de Viena é composta por espaços verdes, incluindo parques e áreas florestais, segundo as estatísticas oficiais da cidade.

Segundo dados do Portal de Viagens da Áustria, cerca de 73% dos habitantes de Viena utilizam os transportes públicos para ir trabalhar, 44% deslocam-se a pé, 13% de bicicleta e apenas 33% conduzem.

Depois de Viena, no ranking das cidades mais habitáveis estão também duas cidades europeias, entre elas Copenhaga, na Dinamarca, e Zurique, na Suíça, que ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.