Morreu a escritora Clara Pinto Correia
Morreu a escritora, bióloga e professora universitária Clara Pinto Correia, aos 65 anos de idade, segundo a informação que está a ser avançada por vários órgãos de comunicação nacionais.
O jornal “Correio da Manhã” reporta que a autora foi encontrada morta em casa, em Estremoz, no distrito de Évora, na sequência de um “episódio de doença súbita”. Os meios de socorro acabariam por ser acionados na manhã desta terça-feira.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu à notícia, tendo apresentado “à família, amigos e admiradores de Clara Pinto Correia os seus afetuosos sentimentos, consternado pela sua partida prematura”, lê-se em nota publicada no site da Presidência.
Pela mesma via, o chefe de Estado referiu que “Clara Pinto Correia juntava à alegria de viver, uma inteligência e um brilho que se expressaram na intervenção oral e escrita, no magistério científico e na comunicação com os outros”, escrevendo ainda: “Não deixou nunca ninguém indiferente. Daí o sentido de ausência por todos partilhado neste momento”.
Clara Pinto Correia estreou-se no universo literário em 1984, com a publicação do romance “Agrião”. Mas seria com “Adeus Princesa” que viria a ganhar popularidade. Da sua obra de ficção destacam-se ainda títulos como “Ponto Pé de Flor” e “Mais que Perfeito”. Sem esquecer a publicação do folhetim “E se tivesse a bondade de me dizer porquê?”, juntamente com Mário de Carvalho.
A escritora nasceu em 1960 e, já depois de se ter licenciado em Biologia pela Universidade de Lisboa, acabaria por concluir um doutoramento na Universidade do Porto, que lhe permitiria seguir uma carreira universitária e de investigação no domínio da Embriologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e nos Estados Unidos da América.
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