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Ryanair anuncia greves nos aeroportos espanhóis a partir de agosto: como fica o meu voo?

• Aug 5, 2025, 9:23 AM
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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) anunciou uma greve a nível nacional na Azul Handling, parte do grupo Ryanair, em resposta ao que descrevem como "precariedade contínua" e "constantes violações" dos direitos laborais.

A Azul Handling, que presta serviços de assistência em escala às companhias aéreas do grupo Ryanair em vários aeroportos espanhóis, irá enfrentar uma série de paralisações em todos os seus centros de trabalho e bases operacionais em Espanha a partir de 15 de agosto.

A greve terá lugar inicialmente nos dias 15, 16 e 17 de agosto, em três faixas horárias: das 05:00 às 09:00, das 12:00 às 15:00 e das 21:00 às 23:59. A partir de então, continuará a realizar-se todas as quartas, sextas, sábados e domingos até 31 de dezembro de 2025.

UGT apela para melhores condições laborais

A convocatória surge na sequência do pedido de mediação apresentado pelo Setor Aéreo da FeSMC-UGT ao Serviço Interconfederal de Mediação e Arbitragem (SIMA), numa tentativa de abrir um processo de diálogo prévio à greve. Segundo o sindicato, os motivos do protesto incluem a falta de consolidação dos horários de trabalho do pessoal permanente a tempo parcial, a imposição de horas suplementares sob coação e até a aplicação de sanções desproporcionadas.

Além disso, denunciam o incumprimento sistemático dos pareceres da Comissão Paritária do Acordo Setorial, nomeadamente no que se refere às garantias económicas e aos prémios salariais. A UGT refere ainda que a empresa impõe restrições ilegais à reintegração após baixa médica e impede o direito à conciliação familiar ao recusar a adaptação dos horários de trabalho.

"A Azul Handling mantém uma estratégia de precariedade e pressão sobre a força de trabalho que viola os direitos laborais básicos e ignora sistematicamente as reivindicações sindicais", disse José Manuel Pérez Grande, secretário federal do sindicato aéreo FeSMC-UGT.

O sindicato exige que a empresa retire as sanções, cumpra as regras do acordo e abra negociações reais para melhorar as condições de trabalho de mais de 3.000 trabalhadores em todo o país.