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Índia: cancelamentos da maior companhia aérea IndiGo afetam principais aeroportos

• Dec 5, 2025, 8:58 AM
4 min de lecture
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Caos instalou-se nos principais aeroportos indianos na sexta-feira, enquanto passageiros da maior companhia aérea do país, a IndiGo, tentavam lidar com cancelamentos e perturbações generalizadas desencadeadas por novas regras que limitam as horas de trabalho das tripulações e dos pilotos.

Viram-se cenas de frustração, com passageiros a dormir no chão dos aeroportos, a passar horas em filas nos balcões de apoio ao cliente e à espera sem informação clara por parte da companhia.

Sexta-feira foi o quarto dia consecutivo de perturbações, numa altura em que a companhia aérea de baixo custo luta para cumprir novas regras que impõem períodos de descanso mais longos e limitam as horas de voo noturnas, para responder a preocupações com fadiga e segurança.

A primeira fase das regras entrou em vigor em julho; a segunda, em novembro. A IndiGo não conseguiu ajustar atempadamente as escalas, o que levou a cancelamentos e perturbações generalizados.

IndiGo deixa centenas de voos em terra

Na quinta-feira, mais de 300 voos da IndiGo ficaram em terra e várias centenas sofreram atrasos.

Um aviso aos passageiros do aeroporto de Deli, na sexta-feira, indicava que todos os voos domésticos da IndiGo permaneceriam cancelados até à meia-noite. Outras grandes companhias, incluindo a Air India, não enfrentaram até agora problemas semelhantes.

A IndiGo opera cerca de 2 300 voos por dia e detém quase 65% do mercado doméstico indiano.

Sajal Bose tinha previsto viajar com a esposa, Senjuti Bose, na manhã de sexta-feira, de Calcutá para Nova Deli, para assistir às bodas de prata de um amigo. O voo foi cancelado uma hora antes da descolagem prevista.

Bose disse à Associated Press que ia agora fazer uma viagem de nove horas de comboio até Bagdogra, onde planeia apanhar um voo para Nova Deli noutra companhia.

“É muito irresponsável e uma negligência completa. Muito difícil para pessoas mais velhas como nós”, disse.

Preveem-se mais cancelamentos na IndiGo?

Numa mensagem interna aos trabalhadores, vista pela Associated Press, o presidente executivo da IndiGo, Pieter Elbers, pediu desculpa e apontou falhas tecnológicas, alterações de horários, condições meteorológicas adversas, maior congestionamento e a implementação das novas regras como motivos das perturbações nos voos.

O Ministério da Aviação Civil afirmou, em comunicado, que as perturbações resultaram sobretudo de erros de avaliação e falhas de planeamento na implementação da fase dois das novas regras e que a companhia reconheceu que o impacto na disponibilidade das tripulações superou o previsto.

A IndiGo pediu derrogações temporárias à aplicação das novas regras e disse ao governo que estavam em curso medidas corretivas. Indicou que as operações estarão totalmente repostas até 10 de fevereiro.

Preveem-se mais cancelamentos nas próximas duas semanas e a companhia afirmou que reduzirá a operação de voos a partir de 8 de dezembro para minimizar as perturbações.

Este texto foi traduzido com a ajuda de inteligência artificial. Comunicar um problema : [feedback-articles-pt@euronews.com].