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Jogos Olímpicos: Djokovic despacha Nadal na terra batida de Paris e continua atrás do ouro

• Jul 29, 2024, 6:07 PM
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Era mais do que mais um duelo de ténis. O Djokovic-Nadal desta terça-feira, na segunda ronda de singulares do torneio olímpico de Paris, representou o capítulo 60 da maior rivalidade da modalidade na era profissional.

O dia em Paris já estava quente e, num choque entre dois tenistas que estão muito longe de serem os melhores amigos do circuito, esperava-se que também no campo a temperatura subisse, mas Djokovic estava determinado em manter-se na luta por um inédito ouro olímpico e não quis perder tempo.

No Court Philip Chatrier, onde o historial de confrontos entre ambos começou, no longínquo ano de 2006, e onde Nadal ganhou 14 dos seus 22 títulos do Grand Slam, o sérvio rapidamente chegou ao 5-0, com vantagem de dois breaks. Nadal ainda conseguiu reduzir o défice no placar, antes de Djokovic fechar o primeiro parcial por 6-1 em 39 minutos.

O segundo set seguia a mesma toada com o tenista balcânico a avançar para 4-0, só que Nadal, que apenas tinha perdido por quatro vezes no palco principal de Roland Garros, reagiu e conseguiu igualar o parcial a 4.

Quando o encontro parecia estar favorável ao espanhol, Djokovic voltou a impor-se, quebrando de imediato o serviço do adversário e regressando à liderança (5-4).

Após uma hora e 44 minutos, Nole selou a vitória e alargou a vantagem no confronto direto com Rafa (31-29).

O tenista natural de Belgrado é o único a ter batido Rafael Nadal na catedral da terra batida mais do que uma vez, tendo-o já feito em três ocasiões (2015, 2021 e 2024).

Para Novak Djokovic, foi também uma vingança olímpica, já que tinha sido Nadal a impedi-lo de chegar ao ouro em 2008 em Pequim, derrotando-o nas meias-finais.

Djokovic, que conquistou a medalha de bronze há 16 anos na capital chinesa, soma agora 15 vitórias em encontros de singulares nos Jogos Olímpicos, igualando o recorde estabelecido pela alemã Steffi Graf em Seul (1988).

Nos oitavos-de-final, Djokovic encara o alemão Dominik Koepfer, que afastou o italiano Matteo Arnaldi.