Adesão da Ucrânia à UE: "caminho longo" mas "determinação inabalável", garante Bruxelas
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A União Europeia (UE) iniciou na terça-feira conversações de adesão com a Ucrânia, uma década depois de as tropas russas terem tomado a Crimeia para dissuadir Kiev de se aproximar do Ocidente.
O ataque da Rússia à península ucraniana no Mar Negro foi parte de uma cadeia de acontecimentos que colocou os dois vizinhos no caminho da guerra.
A ministra belga dos Negócios Estrangeiros, Hadja Lahbib, afirma que o trajeto de adesão será "exigente", mas promete apoio total à Ucrânia: "Vamos apoiar-vos em todas as etapas do processo", garante Lahbib.
"Juntos, podemos construir uma Europa mais forte, mais segura e mais próspera para todos. Agora vamos todos trabalhar para que isso aconteça", acrescenta.
A responsável pela diplomacia belga reconhece que o caminho será "longo e nem sempre será fácil", com "muito trabalho pela frente", sublinhando são os Estados-Membros quem decide se a Ucrânia tem condições para avançar, "com base em progressos objetivos."
"Mas, com uma determinação inabalável, estamos confiantes de que a Ucrânia o conseguirá. Não estão sozinhos. Nós estamos convosco"., assegura a ministra belga.
Poucas horas depois, a Moldova também iniciou as negociações de adesão, que levará anos até ser concluída.
"Não há dúvida de que a Moldova é parte integrante da Europa, com uma história, um património e uma cultura comuns.", realça Hadja Lahbib, que já tinha recebido uma carta de doze países da UE com pedidos de aceleração dos processo de adesão de Kiev e Chisinau.
A Ucrânia e a Moldova pediram para aderir à UE logo após a invasão russa do território ucraniano em fevereiro de 2022.
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