EUA voltam a atacar navios suspeitos de estarem envolvidos em tráfico de droga
As forças armadas norte-americanas realizaram dois novos ataques no Pacífico, ao largo da costa da América do Sul. As ofensivas militares foram confirmadas pelo secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, nas redes sociais.
As localizações exatas dos ataques, que acoteceram na terça e quarta-feira, não são conhecidas mas sabe-se que, ao todo, cinco pessoas morreram, sendo as vítimas ocupantes dos navios, suspeitos do transporte de estupefacientes.
Os sete ataques anteriores tiveram como alvo navios no Caribe venezuelano, no outro extremo do continente.
Depois deste último ataque, as operações deste género da Marinha americana aumentaram consideravelmente o seu alcance: com os dois últimos mortos, o número total de vítimas mortais subiu para 37.
Sobe tensão diplomática entre EUA e Colômbia
Num comunicado divulgado no domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros colombiano rejeitou "a ameaça direta" feita por Donald Trump, na qual o presidente norte-americano acusou o homólogo Gustavo Petro de ser "um líder do narcotráfico".
Ainda no domingo, um barco associado pela Casa Branca ao grupo guerrilheiro colombiano ELN foi destruído numa operação militar que fez três mortos. Gustavo Petro denunciou a ação como uma violação da soberania da Colômbia e acusou Washington de matar civis.
No passado mês de setembro, a Casa Branca deixou de considerar o Estado colombiano como um aliado na luta contra a droga e**, consequentemente, suspendeu a sua ajuda financeira para o efeito**.
A administração Trump evitou levar à Justiça qualquer um dos sobreviventes dos alegados barcos de tráfico de droga. Dois regressaram mesmo aos seus países de origem, Equador e Colômbia.
No Equador, presidido pelo conservador Daniel Noboa, o homem foi libertado na ausência de provas das suas atividades ilícitas.
Yesterday