Roménia anuncia que EUA vão reduzir presença militar na Europa de Leste
Os Estados Unidos vão reduzir a presença das suas tropas ao longo da fronteira oriental da Europa com a Ucrânia, de acordo com o ministro da Defesa da Roménia, Ionuț Moșteanu.
O Exército dos EUA confirmou a mudança, mas negou que fosse um sinal de menor compromisso com a NATO.
Moșteanu confirmou que tropas norte-americanas vão permanecer na Roménia, mesmo que se concentrem também noutras prioridades de segurança noutras partes do mundo.
Segundo Bucareste, ficarão na Roménia entre 900 e 1.000 soldados norte-americanos - menos do que os 1.700 que ali estavam anteriormente.
O ministro da Defesa romeno afirmou que a decisão era esperada e que as novas prioridades da administração Trump levaram ao "redimensionamento".
Já o Pentágono afirmou que a decisão não constitui uma "retirada da Europa ou um sinal de menor compromisso com a OTAN e o Artigo 5.º".
"Cerca de 1.000 soldados americanos permanecerão na Roménia para ajudar a dissuadir quaisquer ameaças, representando uma garantia do compromisso dos EUA com a segurança regional. Os outros aliados, a França, juntamente com a Bélgica, a Espanha, o Luxemburgo, Portugal, a Polónia e a Macedónia do Norte, permanecem aqui, connosco. Continuaremos a efetuar exercícios. Continuamos a ser um país Seguro", disse o ministro romeno da Defesa.
Dependendo das operações e dos exercícios, entre 80.000 e 100.000 soldados norte-americanos estão habitualmente presentes em solo europeu.
Os aliados da NATO expressaram preocupação de que a administração Trump possa reduzir drasticamente o número das tropas e deixar um vazio de segurança à medida que os países europeus enfrentam uma Rússia cada vez mais agressiva.
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