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Europeus defendem imposto para as grandes multinacionais e os super-ricos

• Aug 21, 2025, 1:12 PM
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O último inquérito do Eurobarómetro sobre fiscalidade mostra que os cidadãos europeus estão abertos a mudanças políticas que tornem os impostos mais justos e mais ecológicos.

Em 2024, 80% dos inquiridos defendeu que as grandes multinacionais devem pagar um imposto mínimo em todos os países onde operam.

Quase dois terços (65%) dos inquiridos apoiam uma taxa para os indivíduos mais ricos (os 0,001% mais ricos) para garantir que pagam um nível mínimo de impostos. O apoio para esta medida é mais elevado na Hungria (78%), na Bulgária (71%) e na Croácia (71%).

Os que se opõem a este imposto estão preocupados com a competitividade, o investimento e uma potencial fuga de capitais.

Em relação à equidade, apenas um em cada cinco cidadãos da União Europeia considera que as contribuições fiscais no seu país são proporcionais ao rendimento e à riqueza, sendo a maioria dos inquiridos mais cética.

O sistema é considerado mais justo na Finlândia e no Luxemburgo, ao passo que a Letónia, a Chéquia, a Lituânia e a Polónia ocupam os lugares mais baixos no que se refere à equidade fiscal.

Entre os que concordam com o aumento dos impostos para melhorar os serviços públicos, cerca de metade visaria em primeiro lugar o tabaco e o álcool e um terço aumentaria os impostos sobre os rendimentos do investimento, como os juros ou as rendas.

Quase seis em cada dez cidadãos da União Europeia são a favor da utilização de medidas fiscais para desincentivar a utilização ou o consumo de bens nocivos para o ambiente e de energia poluente. A maioria daria prioridade aos impostos sobre os produtos não recicláveis ou difíceis de reciclar, seguidos dos plásticos e das emissões de gases com efeito de estufa.

Quanto às prioridades em termos de questões fiscais, a questão número um é a luta contra a evasão e a fraude fiscais, que custam aos Estados-membros milhares de milhões de euros por ano. A segunda prioridade dos europeus é evitar a dupla tributação entre os países do bloco

Na União Europeia, quase 90% das receitas dos governos nacionais vêm dos impostos.