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Rússia diz ter recuperado controlo de duas aldeias na região de Kursk

• Sep 17, 2024, 11:05 AM
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A Rússia informou na segunda-feira que as suas forças tinham atacado vários alvos ucranianos e abatido um avião de guerra nas últimas 24 horas.

Já a Ucrânia afirmou que o seu exército tinha repelido as ofensivas russas em diferentes direções, de acordo com as últimas atualizações sobre o conflito.

O Ministério da Defesa russo afirmou, no seu relatório diário, que tinham sido atingidos alvos ucranianos, incluindo uma oficina de produção de drones e um armazém, bem como as infraestruturas de um aeroporto militar.

Além disso, as forças russas assumiram o controlo de duas povoações na região de Kursk - Uspenovka e Borki.

Já na semana passada, Moscovo tinha reinvidicado o controlo de cerca de dez povoações na contraofensiva em Kursk.

Mas, no seu discurso noturno de segunda-feira, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy afirmou que a operação ucraniana em Kursk está a decorrer “precisamente como planeado”.

Vladimir Putin assinou na segunda-feira um decreto que aumenta o número de efetivos das forças armadas em 180 mil, para um total de 1,5 milhões, numa altura em que a ação militar de Moscovo na Ucrânia se arrasta há mais de dois anos e meio.

O decreto também exige que o Governo da Federação da Rússia atribua fundos ao ministério da Defesa através do orçamento federal.

Ucrânia continua ofensiva

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia informou que os seus soldados continuam a enfrentar o exército russo em diferentes direções e repeliram vários ataques.

Os combates mais intensos ocorreram na direção de Kurakhove, segundo o relatório das forças de Kiev.

A Força Aérea Ucraniana emitiu um alerta na madrugada de segunda-feira devido ao risco de ataque com drones e mísseis em Kiev, Dnipropetrovsk e Kharkiv.

Recentemente, a Ucrânia pediu novamente aos Estados Unidos, e a outros países ocidentais, que levantassem as restrições à utilização de armas fornecidas pelo Ocidente para atacar remotamente alvos no interior da Rússia.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha deram sinais de recuar na sua posição. No entanto, não existe consenso entre os países ocidentais sobre esta questão.

Putin advertiu recentemente que, ao fornecer armas de longo alcance à Ucrânia, os países ocidentais arriscam-se a envolver-se diretamente no conflito Rússia-Ucrânia.

Putin afirmou que este facto “alteraria significativamente a essência do conflito” e que a Rússia tomaria “decisões adequadas” com base nas novas ameaças.