Seis soldados israelitas mortos em ataques separados em Gaza e na Cisjordânia

Um ataque bombista à beira da estrada matou quatro soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) e feriu outros três na zona de Rafah, no sul de Gaza, na manhã de quinta-feira, anunciaram as forças armadas israelitas.
De acordo com uma primeira investigação das FDI, o atentado ocorreu durante as operações no bairro de Jenina, em Rafah, durante a manhã, quando um bulldozer blindado estava a limpar um caminho.
Um dos dois veículos blindados que acompanhavam o bulldozer deslocou-se para a berma da estrada, onde foi atingido por um engenho explosivo, segundo os meios de comunicação israelitas.
Os quatro soldados são as primeiras vítimas anunciadas desde que Israel lançou a sua ofensiva na Cidade de Gaza, no norte da Faixa de Gaza.
Estão a decorrer investigações para descobrir que tipo de explosivo foi utilizado, como foi ativado e quando foi colocado, informaram os meios de comunicação social nacionais.
Entretanto, na quinta-feira, um homem armado abriu fogo e depois esfaqueou e matou dois soldados num posto fronteiriço gerido por Israel entre a Jordânia e a Cisjordânia ocupada, segundo as autoridades.
O exército israelita afirmou que o autor do "ataque militante" tinha sido "neutralizado" e que as suas tropas tinham sido destacadas para analisar a área em busca de novas ameaças.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia condenou o ataque e identificou o atirador como Abdel-Mutalib al-Qaisi, um homem na casa dos 50 anos que, segundo o Ministério, conduzia camiões de ajuda humanitária com destino a Gaza há três meses.
As forças armadas israelitas disseram também que um drone tinha atacado na zona da cidade de Eilat, no sul de Israel. Os Houthis do Iémen, apoiados pelo Irão, têm disparado repetidamente drones e mísseis contra Israel, mas não se sabe ao certo de onde veio o drone em questão.
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