Donald Trump assina acordo de paz para Gaza no Egito

Numa altura em que Donald Trump se reúne no Egito com mais 20 líderes mundiais, entre os quais António Costa — em representação da Comissão Europeia —, o Hamas libertou sete reféns à guarda da Cruz Vermelha na manhã de segunda-feira, os primeiros a serem libertados no âmbito do cessar-fogo acordado entre Israel e o Hamas.
De acordo com as forças israelitas, foram libertados Matan Angrest, os irmãos Gali e Ziv Berman, Alon Ohel, Eitan Mor, Guy Gilboa-Dalal e Omri Miran.
As FDI indicaram que estas pessoas já "atravessaram a fronteira para o Estado de Israel" e que "estão atualmente a caminho do ponto de acolhimento inicial no sul de Israel, onde se reunirão com as suas famílias".
Não existem lusodescententes entre os sete cidadãos libertados. Sabe-se que existem seis reféns com nacionalidade portuguesa, três deles ainda com vida.
O acordo prevê a troca dos últimos 20 reféns israelitas detidos em Gaza por mais de 1.900 prisioneiros palestinianos na segunda-feira de manhã.
A libertação dos reféns israelitas tem sido acompanhada por um país em festa. São vários os relatos de famílias emocionadas com o regresso a casa dos entes queridos.
Espera-se que sejam libertados 250 palestinianos que cumprem penas perpétuas ou longas nas prisões israelitas, bem como 1.700 que foram detidos na Faixa de Gaza durante a guerra.
No início de segunda-feira, o Comité Internacional da Cruz Vermelha afirmou ter iniciado uma "operação multifásica" para supervisionar a libertação dos reféns e dos prisioneiros.
A troca de reféns marca um avanço depois de ter sido acordado um cessar-fogo após pouco mais de dois anos de guerra.
Os principais canais de televisão israelitas transmitiram uma emissão especial durante a noite antes da libertação dos reféns, à medida que a expetativa aumentava. Antes do amanhecer, multidões começaram a juntar-se à volta de um grande ecrã na Praça dos Reféns em Telavive.
Em Gaza, espera-se que uma vaga de camiões de ajuda da ONU entre no enclave onde centenas de milhares de pessoas ficaram sem casa após a ofensiva militar israelita de dois anos.
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