Bruxelas, meu amor? O que muda com os novos hábitos de consumo de vinho com menos álcool?

Como estão os produtores de vinho a adaptar-se às novas tendências dos consumidores e às tarifas de Trump, em Portugal e na Europa? Um debate com Frederico Falcão, presidente da Viniportugal, Joana Petiz, jornalista e diretora do Sapo.pt, e Carlos Lucas, enólogo e produtor de vinhos, que discutem também a recomendação da OMS de rótulos nas garrafas de bebidas alcoólicas com alertas de prejuízo para saúde.
Será que as novas tendências vão aumentar falências e desemprego no mercado dos vinhos maduros e tradicionais? Como é que os produtores de vinho de Portugal e de várias regiões da Europa estão a adaptar-se? E como estão a enfrentar as tarifas de Trump?
A Organização Mundial da Saúde sugere que as garrafas de bebidas alcoólicas devem ter rótulos a advertir para os riscos para a saúde, em especial para o risco de cancro. Segundo a OMS, o consumo de álcool é responsável por cerca de 800 mil mortes por ano na Europa.
Por isso, as garrafas poderão vir a ter rótulos semelhantes aos que são exibidos nos maços de tabaco. Esta uma pretensão antiga que foi rejeitada, em 2023, por Portugal e outros oito países produtores de vinho. O produtor de vinhos Carlos Lucas classifica esta recomendação da OMS como “idiotice” e o debate aqueceu.
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