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Rússia continua a avançar em direção a Pokrovsk, Kiev investiga morte de soldado com espada medieval

• Sep 19, 2024, 3:17 PM
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Moscovo continua a avançar em direção a Pokrovsk, apesar dos esforços Kiev para afastar as tropas russas da região com a incursão surpresa na região de Kursk. Mas a Rússia continua a dar prioridade aos seus esforços no Leste da Ucrânia. 

A batalha por Pokrovsk começou há meses quando, em meados de fevereiro, as forças ucranianas se retiraram de Avdiivka. A partir daí, têm vindo a recuar em direção à cidade de Pokrovsk, um importante centro rodoviário e ferroviário, que se localiza numa estrada-chave utilizada pelos militares ucranianos para abastecer as suas forças na região.  

Desde a primeira rutura das linhas de defesa ucranianas em abril, perto da aldeia de Ocheretyne, que as forças russas avançaram mais de 20 quilómetros em direção a Pokrovsk.   

No início de setembro, a Ucrânia transferiu mais forças para esta área, mas a Rússia não deslocou nenhuma das suas forças para Kursk, insistindo em mais avanços em direção a Pokrovsk, ao mesmo tempo que ameaçava cercar um grupo de forças ucranianas a sul da área principal.   

As tropas russas estão a pressionar em duas direções, mais concretamente a partir do sudeste e de Ukrainsk, que caiu há alguns dias. 

Caso a Ucrânia perca Pokrovsk, transportar as suas tropas, as provisões e as munições para outras partes da linha da frente será um desafio ainda maior.  

Soldado ucraniano encontrado morto com espada medieval no peito

Entretanto, os procuradores ucranianos iniciaram uma investigação sobre uma alegada execução de um soldado ucraniano que foi encontrado morto com uma espada medieval no peito. 

A espada tinha escritas as palavras “por Kursk”, revelando um aparente ato de vingança pela recente incursão ucraniana na região fronteiriça russa.  

Uma imagem, que circula na internet, mostra o soldado deitado no chão com a espada espetada no peito, bem como com fita adesiva à volta dos pulsos de um dos seus braços.  

O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, descreveu esta situação como “outro ato de barbárie” por parte de Moscovo, tendo já sido aberta uma investigação criminal sobre a execução.