Trump: "Quando disse que ajudaria a Polónia, quis dizer depois da guerra na Ucrânia"

Numa entrevista à Fox News na quinta-feira, Trump disse que os EUA estavam a fornecer apoio de inteligência à Polónia, mas não se tinham comprometido a enviar forças aéreas adicionais.
"Não posso comentar se foi um erro ou não. Não deviam lá estar, sejamos honestos. Mas supostamente foram desligados. Hoje em dia, é possível desativar drones. Uma boa maneira de atacar um drone é desactivá-lo, e eles estão a cair por todo o lado. Por isso, esperemos que tenha sido esse o caso", disse o presidente norte-americano.
Para Trump, esta é uma clara mudança de rumo em relação ao encontro que teve com Nawrocki a 3 de setembro deste ano. Nessa altura, Trump, que já tinha apoiado a sua candidatura presidencial, sublinhou o apoio constante dos EUA à Polónia.
"Estamos com a Polónia até ao fim e vamos ajudar a Polónia a defender-se", afirmou - Trump disse durante uma reunião com Nawrocki na Sala Oval. Trump elogiou a despesa polaca com a defesa, que é a mais elevada da NATO em relação ao PIB. Acrescentou que os soldados americanos permanecerão na Polónia.
"É bom que o presidente Trump tenha confirmado a continuação do estacionamento das tropas americanas na Polónia. Em questões de segurança, dissuasão de Putin e apoio à Ucrânia, o governo, o presidente e a oposição falam a uma só voz". - escreveu o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros numa publicação na plataforma X.
Questionado sobre se os EUA iriam enviar caças Patriot ou forças aéreas adicionais para a Polónia, como fizeram o Reino Unido e outros aliados, Trump respondeu:
"Bem, estamos a ajudar em termos de informações. Mas quando falei em apoio aéreo, referia-me à segurança pós-guerra [na Ucrânia]. Portanto, depois de a guerra acabar, vamos ajudar com a paz, e penso que isso acabará por acontecer".
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