Manifestantes pedem a Netanyahu que garanta acordo sobre reféns no encontro com Trump

Algumas dezenas de manifestantes reuniram-se esta segunda-feira frente à residência do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, para apelar a um acordo que garanta a libertação de todos os reféns.
A manifestação aconteceu antes da viagem de Netanyahu a Washington, onde o primeiro-ministro israelita deverá reunir-se com o presidente dos EUA, Donald Trump.
Esta segunda-feira, assinalou-se também um ano e meio desde que os militantes do Hamas lançaram o seu ataque de 7 de outubro no sul de Israel, matando mais de 1250 pessoas e fazendo mais de 250 reféns.
De acordo com as autoridades israelitas, acredita-se que 24 reféns estejam vivos.
No protesto, os manifestantes leram os nomes das pessoas ainda detidas pelo Hamas em Gaza e apelaram a um acordo para garantir a sua libertação.
Entre os oradores encontrava-se Gil Dickman, primo da refém Carmel Gat, que apelou à ação de Trump: "Já passou um ano e meio. Só há uma palavra que pode ser gritada: 'basta'. Basta deste pesadelo, basta do abandono, tragam-nos todos de volta a casa", diz.
"Agora chegou o momento da verdade, o vosso momento da verdade", diz Varda Ben Baruch, a avó do refém israelo-americano Edan Alexander.
"Nos Estados Unidos, (Netanyahu) tem de se sentar com o presidente Trump e fechar um acordo para que todos sejam libertados. Estamos ansiosos por isso", acrescenta.
No mês passado, Israel quebrou o acordo de cessar-fogo com o Hamas, lançando um bombardeamento surpresa na Faixa de Gaza, após esforços para pressionar os militantes a aceitarem novos termos de cessar-fogo. A Casa Branca apoiou a posição de Israel.
Israel promete intensificar o conflito em Gaza até que o Hamas devolva todos os reféns restantes, se desarme e abandone a Faixa de Gaza.
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