PME europeias enfrentam ciberfraudes: quais os países mais afetados?

Os 23 milhões de pequenas e médias empresas (PME) da Europa representam 99% de todas as empresas do continente e asseguram cerca de três quartos dos postos de trabalho.
Mas a espinha dorsal da economia do continente é também altamente vulnerável a ataques informáticos.
Milhares de PME estão a evitar expandir-se devido ao receio de serem alvo de ataques.
Em que locais da Europa é que as PME são mais visadas por ciberataques?
Um em cada quatro proprietários de empresas PME europeias foi alvo de piratas informáticos, de acordo com uma investigação recente realizada em 18 países pelo Centro Europeu de Ciber-resiliência da Mastercard.
A Irlanda (38%), a Dinamarca (35%) e França (29%) registaram as taxas mais elevadas.
Globalmente, mais de um em cada dez (11%) empresários perderam dinheiro devido a burlas, enquanto 9% perderam clientes depois de terem sido visados.
E o impacto é mais vasto do que parece; 42% dos empresários dizem conhecer outros empresários que caíram na armadilha.
De acordo com o relatório, a pirataria informática e o malware foram classificados conjuntamente (32%) como a forma mais comum de ataque sofrido pelas PME, com o phishing em segundo lugar (31%).
Crescimento é um entrave: empresas eslovacas e polacas evitam expandir-se
Este risco impede quase metade das PME de expandir as suas empresas (49%). É o caso, nomeadamente, da Eslováquia (80%), da Polónia (79%), de Espanha (68%), da Noruega (64%), de França (62%) e da Chéquia (59%).
Um quarto receia que um ciberataque os obrigue a encerrar completamente as suas atividades.
Entretanto, 67% dizem que têm de melhorar a sua compreensão da cibersegurança - um sentimento mais forte na Irlanda (83%), Polónia (82%) e Portugal (79%).
Os empresários da Geração Z são quem esta mais em alerta: 36% deles preocupam-se diariamente com o cibercrime, em comparação com 27% dos Millennials e 25% dos boomers.
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