Quais os países da UE com a mão-de-obra mais barata e mais cara?

Em 2024, os custos médios horários da mão-de-obra na UE foram estimados em 33,5 euros, acima da taxa de 31,9 euros registada em 2023, de acordo com os últimos dados do Eurostat.

Os custos laborais horários mais baixos foram registados na Bulgária, com 10,6 euros, na Roménia, com 12,5 euros, e na Hungria, com 14,1 euros.

Por outro lado, os mais elevados registaram-se no Luxemburgo, com 55,2 euros, na Dinamarca, com 50,1 euros, e na Bélgica, com 48,2 euros.

As duas principais componentes dos custos do trabalho são os salários e os custos não-salariais, como as contribuições sociais dos empregadores.

A percentagem de custos não-salariais em toda a economia da UE foi de 24,7%.

As estimativas do Eurostat para 2024 abrangem empresas com 10 ou mais trabalhadores e baseiam-se no inquérito aos custos da mão-de-obra de 2020, exceto para Malta.

Quais são os setores com os custos laborais horários mais elevados?

Na UE, os custos da mão-de-obra por hora foram mais elevados na economia não-empresarial, excluindo a administração pública, com 34,2 euros, e os mais baixos no setor da construção, com 30 euros.

No entanto, as disparidades foram maiores na Zona Euro, sendo a indústria o setor que paga mais (39,8 euros por hora) e a construção o que paga menos (33,4 euros por hora).

Entre 2023 e 2024, os custos horários do trabalho no conjunto da economia aumentaram 5% na UE e 4,5 % na Zona Euro. Nesta última, os custos horários do trabalho aumentaram em todos os países.

Os maiores aumentos foram registados na Croácia (+14,2%), na Letónia (+12,1%) e na Lituânia (+10,8%).

Entretanto, o menor aumento foi registado na República Checa (+1,3%), seguida da Finlândia (+1,8%) e do Luxemburgo (+2,1%).

Para os países da UE fora da Eurozona, os custos horários da mão-de-obra expressos em moeda nacional também aumentaram em todos os países, com as maiores variações registadas na Roménia, Bulgária, Hungria e Polónia. Os custos horários da mão-de-obra registaram o menor aumento na Suécia.